quarta-feira, 12 de agosto de 2009

12 DE AGOSTO - 150 ANOS DA IGREJA PRESBITERIANA DO BRASIL



Igreja Presbiteriana: 150 anos de história


Caroline Santana Pereira


Arquivo Rio de Janeiro, 1859
11.08.2009 19:12
12 de agosto de 1859, manhã de sexta-feira: um jovem missionário, de 26 anos, chegava a um país grandioso, imperial, reinado por dom Pedro II.
"É um lugar lindo, o mais singular e radiante que jamais vi (...) estou pronto para desembarcar", relatou Ashbel Green Simonton em seu diário. Ordenado pastor há poucos meses, ele chegou à capital do império, na época o Rio de Janeiro, vindo de Baltimore, Estados Unidos. Foram quase dois meses de viagem até o início da realização do seu plano de servir a Deus em solo brasileiro. O belo Brasil, descrito por Simonton, possuía seu lado obscuro. Naquele ano, homens, mulheres e crianças d e pele negra ainda eram obrigados a trabalhar para grandes senhores. O país atravessava uma crise em relação à saúde pública. Doenças como tuberculose (considerada o mal do século 19) e febre amarela causavam transtornos e sérias preocupações, mesmo após a superação de uma epidemia de cólera. Porém, alguns fatores contribuíram, de certa maneira, para a chegada de Simonton ao Brasil, como o process o de urbanização da cidade do Rio de Janeiro e o anseio por reformas mais profundas na sociedade, fruto dos ideais iluministas da época. Sabe-se que muitos protestantes já haviam pisado em solo brasileiro, contudo, as tentativas foram fracassadas, já que a coroa portuguesa não via com bons olhos a presença de protestantes em sua maior colônia católica. Em 1859 Simonton encontrou uma terra que já desfrutava de certa liberdade religiosa e aceitava a presença de protestantes em seu solo. À entrada do Rio de Janeiro pôde avistar o Pão de Açúcar e o Corcovado. "Sentiria dificuldade em descrever a emoção que tomou conta de mim ao ver aqueles picos altaneiros dos quais tenho ouvi do falar e lido tantas vezes, os quais me dizem que a viagem terminou e cheguei ao meu novo lar e campo de trabalho”, resumiu o pastor. Em seu diário, o missionário mal conseguiu descrever suas sensações perante o desejo de desembarcar no Rio de Janeiro. Estava feliz e, ao mesmo tempo, sentia temor perante o tamanho de sua responsabilidade. Apesar de não falar o idioma português, o pastor logo iniciou seus trabalhos e fez seus primeiros contatos com estrangeiros. Até a data de seu falecimento, em 1867, o missionário presenciou fatos importantes da época, tais como o lançamento do primeiro periódico protestante do Brasil - a Imprensa Evangélica, a organização do Presbitério do Rio de Janeiro, e a criação de um seminário teológico. De 12 de agosto de 1859 a 12 de agosto de 2009, muito se pode dizer a respeito da IPB. A instituição se expandiu, cresceu e consolidou suas bases no Brasil. Hoje traz à memória sua trajetória de vida e reflete a respeito do tamanho da responsabilidade de expandir o reino de Deus pela propagação do evangelho - a mesma descrita por Simonton há 150 anos - e dar continuidade à missão traçada por seus pioneiros.


Material consultado: MATOS, Alderi Souza (org). O Diário de Simonton. São Paulo, Editora Cultura Cristã, 2002

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

A GRAÇA ETERNA DE JESUS (MÚSICA)

Uma das músicas mais cantadas em todo o mundo, AMAZING GRACE (Graça Eterna), interpretada maravilhosamente por alguns cantores altamente capacitados. Como eu admiro uma boa música, e de preferência sacra, acesse sem medo o link abaixo e tenha alguns minutos de profunda apreciação desta música belíssima, diante das horas da vida agitada e atribulada, que certamente você, assim como eu, temos passado nestes últimos dias.

http://link.brightcove.com/services/player/bcpid1785324681?lid=1338935106&bctid=1913313052

Espero que tenha ouvido e se deliciado com esse grande momento músical.

Abraços,

Douglas Sborowski
"A Graça Eterna de Jesus, que me libertou!"

OREM PELO RONALDO LIDÓRIO



Queridos amigos e blogueiros,


Recebi, via email, notícias do missionário Ronaldo Lidório e seu estado de saúde não é nada bom. Sendo assim, peço que estejam intercedendo pela vida desse irmão tão ativo na Seara do Senhor e também em povos não alcançados pelo evangelho. Abaixo, o último email que recebi.

Abraços,
Douglas Sborowski


Queridos,

Deus os abençoe e guarde.

Pedimos que orem conosco pela saúde de Ronaldo. Ele foi diagnosticado nestes dias como portador da síndrome de beribéri, um problema neurológico que, em estágio avançado como é seu caso, pode ser grave. Louvamos a Deus por termos chegado a tal diagnóstico pois há algum tempo ele vem sofrendo com faltas de ar, taquicardias, dormências e prostração, sem sabermos o motivo. Na verdade estes sintomas já o acompanham por alguns anos, tendo se intensificado nestes últimos meses.

Ele iniciou ontem o tratamento e precisará de repouso bem como fisioterapia para plena recuperação.

A equipe Amanajé está sob a liderança de Márcio e Isaura neste semestre. Eles estarão em contato com os irmãos para os assuntos referente ao trabalho indígena Amazônico pelo email
Agradecemos suas orações por uma boa recuperação e para que não haja desdobramentos nesta neuropatia.

Ronaldo, ao chegar da Ásia central no início de julho, escreveu uma crônica a respeito da ação missionária naquela parte do mundo com o título "Ice-Breakers". Você pode lê-lo entrando em "Artigos" no nosso site: http://www.blogger.com/.

Assim, peço suas orações por alguns motivos:

- Saúde de Ronaldo, plena recuperação e alívio dos sintomas;
- Projeto Amanajé: um tempo de bênção nos muitos alvos com os quais a equipe lida neste 2009;
- Revisão dialetal do Novo Testamento Konkomba-Limonkpeln. Está sendo feita pela equipe Konkomba em Gana que depois remeterá para nós aqui no Brasil, para a parte final.

Em Cristo Jesus, no qual sempre podemos confiar.

Rossana Lidório

http://www.apmt.org.br/ http://www.amem.org.br/

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

DIA DOS PAIS 2009



A Missão Evangélica SEMEAR, deseja à todos os pais, um Feliz Dia dos Pais. E pensando bem seria melhor dizer: - Feliz dias dos pais ou que os pais seja felizes todos os dias? Algumas dicas para ser um feliz pai por todos os restantes de seus dias:


1) Seja um pai remido aos pés da cruz de Cristo, compreendendo que para ser feliz é preciso provar da fonte de toda a felicidade, pois bem aventurado aquele que crê e anda em seus caminhos!


2) Seja um pai compreensivo com sua esposa e filhos, pedindo a Deus sabedoria para lidar com as aflições e circunstancias deste mundo tenebroso, e Deus dá sabedoria aos que O pedem!


3) Seja um pai que crie seus filhos na disciplina e admoestação do Senhor, treinando e resgatando seus filhos diariamente das profundezas traiçoeiras deste século XXI.


4) Seja um pai pastor, pastoreando seus filhos ensinando-os nos caminhos em que eles devem andar.


5) Seja um pai amigo, pois muitos sem saber são grandes inimigos de seus filhos!


6) Seja um pai presente, e não pense só em presente! Muitos filhos são orfãos de pais virtualmente!


7) Seja um pai sustentador, não só financeiramente (obrigação!) mas naqueles momentos dos quais seus filhos precisam mesmo é só de você, sustentando-os nas decisões difíceis da vida.


8) Seja um pai suportador, suportar é dar suporte, ajudando os filhos a não trincarem seus alicerces tão frágeis, mas significativos.


9) Seja simplesmente um pai segundo os ensinamentos e apontamento das Escrituras Sagradas, um belo manual de vida, e vida com Deus, nosso ETERNO PAI!


Abraços,

Feliz Dia dos Pais


Douglas Sborowski

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

AMIZADE COM O MUNDO, INIMIZADE COM DEUS (TIAGO 4.1-6)


Amizade com o Mundo, Inimizade com Deus


Tiago 4.1-6


Pr. Davi Merkh
(revisão por Felipe Hirata)


1 ¶ De onde procedem guerras e contendas que há entre vós? De onde, senão dos prazeres que militam na vossa carne? 2 Cobiçais e nada tendes; matais, e invejais, e nada podeis obter; viveis a lutar e a fazer guerras. Nada tendes, porque não pedis; 3 pedis e não recebeis, porque pedis mal, para esbanjardes em vossos prazeres. 4 Infiéis, não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus. 5 Ou supondes que em vão afirma a Escritura: É com ciúme que por nós anseia o Espírito, que ele fez habitar em nós? 6 Antes, ele dá maior graça; pelo que diz: Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes.

Infelizmente, algumas pessoas são infiéis a Deus quando flertam com o mundo, quando paqueram valores terrenos, quando dão a mão para a ambição, quando abraçam a cobiça. Mas nosso Deus não aceita concorrentes. Sua aliança com Seu povo exige EXCLUSIVIDADE!


Versículo 4 começa chamando os leitores de “infiéis”. A palavra é “adúlteros”, uma palavra estranha mas que tem raízes fortes no Velho Testamento. O povo de Israel foi acusado de adultério espiritual pelo fato de ter abandonado o Deus da sua aliança. É um pecado contra si mesmo, que leva a conflito de valores, instabilidade, dúvida, incerteza, inconstância. É uma esposa que divide atenção entre dois amores.


Deus não aceita uma esposa de tempo parcial. Seu senhorio é total. Deus não quer um pedaço, mas tudo. O amigo do mundo não pode ser amigo de Deus. Se existe uma característica que define a raça humana desde o Jardim do Éden, é a palavra “CONFLITO”. Desde o momento da primeira briga conjugal, quando Adão gritou “Foi a mulher que Tu me deste”; desde a rivalidade entre irmãos, Caim e Abel, levando à primeira morte; incluindo guerras praticamente ininterruptas durante milhares de anos. São conflitos causados pela natureza humana. Essa natureza faria qualquer coisa para conseguir o que quer, inclusive eliminar qualquer um que bloqueie seus sonhos e ideais.


Estamos ocupando território hostil e inimigo. Somos peregrinos e estrangeiros, em campo de batalha em que o inimigo está tentando se infiltrar em nosso meio a fim de nos atrair para o lado dele. As pessoas enganadas por ele para cultivarem seu amor pelo mundo, não são mais úteis no serviço do Rei. No parágrafo que começa no v. 1, Tiago continua essa linha de pensamento. Traça para nós o fruto ruim de guerras, brigas, conflitos, até a raiz podre de egoísmo desenfreado, cobiça, inveja, mundanismo. Ele nos mostra que nossa atitude para com o mundo revela nosso coração.


A fé verdadeira manifesta-se numa vida transformada, de forma presente e ativa. Esse texto nos desafia a rejeitar a cultura desse mundo e abraçar os valores de Deus. Vamos traçar a patologia de conflitos entre nós: A causa, as conseqüências, e a cura para conflitos humanos . . .


I. A Causa de Conflito Humano: Cobiça (1-2)


O texto começa com uma pergunta retórica que expõe nosso coração, e nos provoca uma reflexão mais filosófica. De onde vem as guerras, os conflitos, as conflagrações entre homens?
Seja uma briga de duas crianças pelo desejo do mesmo brinquedo, seja no recreio da escola, no serviço, com colega ou patrão, e os motoristas no meio do trânsito, as verdadeiras batalhas travadas entre pais e filhos, marido e esposa, ou as guerras e invasões?


O mundo oferece muitas respostas. Alguns diriam que o problema está no ambiente. Que temos que modificar o comportamento do ser humano proporcionando-lhe um ambiente mais ameno.
Outros como Marx diriam que todos os conflitos vêm por causa de opressão econômica. Talvez Freud diria que conflito é o resultado de inibições sexuais e repressão religiosa. Mas Deus deixa muito claro que o problema vem de outra fonte. Vem do coração humano.


Cobiça. Vss 1 e 2 dizem que o conflito humano vem dos prazeres carnais dentro de nós (1), da inveja que temos. Há três termos nesses versículos que descrevem essa idéia de cobiça:


1. A palavra “prazeres” é a mesma que nos deu palavras como “hedonismo” ou “hedonista”. Representam pessoas que vivem pelo prazer. Os prazeres em nossos corações tornam-se ídolos que dominam nosso pensamento, nossos sonhos. Conflitos surgem quando um interfere com o belo prazer do outro.


2. A palavra “cobiça” representa desejo forte. Normalmente tem uma conotação negativa, um desejo tão forte que domina toda nossa vida, todo nosso pensamento. Ficamos com uma obsessão ou fixação por aquilo que desejamos.É um pecado tão velho quanto o diabo, cuja cobiça custou-lhe o céu. Esse é um pecado tão velho quanto a raça humana, pois foi no Jardim do Éden que o primeiro casal, num ambiente perfeito, com tudo que precisavam, em perfeita comunhão com Deus, sem inflação, sem poluição, sem impostos, sem pedágios, sem IPTU, mesmo assim queriam mais.


“Quanto você precisa para realmente ficar contente?” alguém perguntou certa vez para o homem mais rico no mundo. “Somente mais um dólar” foi sua resposta.
Uma interpretação meramente superficial seria até capaz de cumprir todos os outros 9 mandamentos: Não furtarás, não mentirás, não matarás . . . Mas Deus deixou claro que Sua intenção foi muito além do superficial. Deus quer ganhar nosso coração. Mas primeiro, Ele precisa expor nosso coração como realmente é: sujo, enganoso, cobiçoso, invejoso. Essa é a função da Lei. A Lei mostra minha incapacidade de obedecer a Deus. Expõe a natureza humana, e nos impulsiona até a Cruz.


Preciso arrancar meu coração, pois é ele que me faz pecar. O problema sou eu!


3. A palavra “invejais” é a mesma usada em 3:14 (inveja amargurada), de onde vem nossa palavra “zelo” e a idéia é que temos esse zelo, essa, ambição, por nós mesmos, e faremos o que for necessário para conseguir o que, quando, e como queremos.
Cobiça e inveja sempre são pecados cometidos de baixo para cima. São pecados de comparação em que olhamos sempre para o que os outros têm, e nós, não. Nunca o inverso. Por isso precisamos sondar e guardar nosso coração, que é altamente enganoso. Precisamos descobrir se porventura estamos sendo seduzidos pelas cobiças, pelos desejos, e se com isso valores bíblicos talvez estejam sendo comprometidos.

II. As Conseqüências do Conflito Humano (2-3)


1. Mãos vazias (2,3)


Cobiça nunca é o caminho correto para nossos desejos. Poderíamos dizer o contrário. O caminho mais certo de NÃO receber seus desejos é o caminho de egoísmo, briga, contenda, conflito, cobiça, inveja. Quando crianças brigam sobre um brinquedo, ambos acabam perdendo o direito de usá-lo. Quando adultos processam um ao outro, o advogado fica com tudo! Quando nações se dividem em guerra civil, todos perdem. Pessoas cobiçosas muitas vezes acabam com as mãos vazias!


Depois das nossas brigas, mesmo quando saímos vitoriosos, o que ganhamos? Valeu a pena mesmo? Será que valeu os relacionamento quebrados, a úlcera criada, as noites sem sono, as formulações de argumentos e contra-argumentos? Será que o caminho de contendas e cobiça, características da cultura do inferno, trazem algum fruto bom? Ganhamos a batalha mas perdemos a guerra!


Conflito humano também é caracterizado pela independência de Deus. A pessoa quer conseguir o que quer do SEU jeito. Manipula, prepara o esquema, orquestra todos os detalhes. Mas a pessoa não pede. Não pede a Deus” (1:5), que dá todo bom e perfeito dom.
E quando pede, é de forma egoísta. Nenhuma oração egoísta pode ser feita “em nome de Jesus”. Oração “em nome de Jesus” é oração feita conforme Jesus faria. E Jesus vivia sua vida para servir aos outros, e não a seus próprios desejos! Então, as pessoas pediam, mas não recebiam, pois não pediam conforme a vontade de Jesus!


Na igreja, talvez ganhemos uma discussão, uma posição, uma opinião, mas perdemos nosso irmão.
No mundo, um país ganha um pouco mais de território, um pouco mais de dinheiro, mas a que custo? Quantas pessoas nunca viverão para ver esses benefícios? Quantas mães perderão seus filhos? Quantas mulheres ficarão viúvas? Quantas crianças órfãs?


Isso nos leva para a segunda conseqüência de conflito humano:


2. Morte Quando a cobiça individual junta-se a outros pecadores, o resultado é guerra. Guerra leva para morte. Morte enche o inferno. E o inimigo fica contente. Sua rebelião, sua causa, avança.


A guerra mais sangrenta, na história, foi a II Guerra Mundial: 56,4 milhões de pessoas morreram para satisfazer a cobiça de um grupo de homens que queriam controlar o mundo Para que?


Mas uma guerra civil é pior. A Rebelião de Taiping na China, matou 20 milhões de compatriotas!


O DIABO ESTÁ ENCHENDO O INFERNO COM AS ALMAS DE PESSOAS VÍTIMAS DE SUAS PRÓPRIAS COBIÇAS.


Talvez você pense que nunca matou ninguém.Mas Jesus disse que cada um que se irar contra seu irmão, matou-o em seu coração (Mt 5:21,22). A diferença entre Guerra Mundial e meus conflitos é que eu tenho uma língua e não uma bomba nuclear como arma principal.


Matamos o caráter de outras pessoas. Matamos sua reputação. Por que? Porque queremos o que elas tem. Ou porque bloquearam meus sonhos para meu futuro.


Isso não quer dizer que não existem ocasiões em que uma guerra se torna necessária. Deus ordenou guerra santa muitas vezes nas Escrituras. Assim, é possível que haja conflito humano que não seja por motivos egoístas. Mas temos que avaliar muito bem motivos, intenções, razões pela nossa ira.


III. A Cura para Conflito Humano (4-6)


Um espírito fiel, dependente e humilde, que busca em Deus tudo que precisa para vida.


1. Fidelidade (contra Adultério Espiritual) (4,5)


Conflitos naturalmente se levantam quando a nossa lealdade fica dividida. A pior praga que uma nação pode experimentar é guerra civil. É como um corpo cujo sistema imunológico começa a atacar seus próprios órgãos até matar o corpo.O V. 5 mostra que à luz do contexto imediato, que fala de adultério espiritual, parece que a idéia é mais ou menos assim: Que Deus colocou em nós o Espírito Santo, pelo qual temos a adoção como filhos de Deus, é um espírito filial, que clama “Abba, Pai”. É um Espírito de relacionamento, que se entristece quando nós nos distanciamos de Deus e quando nós nos distanciamos dos irmãos. É um Espírito que provoca em nós uma inquietação quando deixamos nosso primeiro amor, e seguimos a outras paixões que não sejam Deus.


Onde está a minha lealdade? Como posso dividir . . .


2. Humildade/Graça Finalmente, o parágrafo termina destacando o dom gratuito de Deus para com aqueles que buscam nEle o que precisam. Não precisamos lutar. Não precisamos manipular. Não precisamos nos matar. Não precisamos assassinar o caráter daqueles ao nosso redor. Não precisamos fazer um show. Não precisamos usar máscara.... Precisamos ser humildes. Dependentes. Precisamos clamar ao Senhor com nossas necessidades. Precisamos pedir “em nome de Jesus”—conforme Seu desejo, sempre dentro da ética bíblica que exalta a necessidade do outro. Precisamos clamar pela graça dEle, seu amor não merecido.


O filósofo Epicuro disse, “Para fazer um homem alegre, não aumente suas posses, mas limite seus desejos. A cura para conflito humano está aqui, em humildade e dependência do Senhor.“Os humildes recebem o que os arrogantes cobiçam.”


A cura para cobiça e conflitos humanos não é conseguir mais, é desejar menos; não é achar sua satisfação em coisas, mas no Criador. Não é lutar para vencer pelo esforço, mas depender para vencer pela graça.


Amizade com o mundo é inimizade com Deus!


(extraído do site www.palavraefamilia.org.br/artigos)

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

A GANÂNCIA


Assista o vídeo antes de ler o artigo.
1) Caráter
"O caráter determina como uma pessoa usa a sua inteligência". Um homem vai agir nas oportunidades que se apresentam e reagir às circunstâncias de acordo com seu caráter, que é moldado por seus valores. Por isso, é muito importante que uma pessoa defina conscientemente seus princípios, valores e convicções, pois disso depende a sua vida.
"Acima de tudo, guarde o seu coração, pois dele depende toda a sua vida". Pv 4:23

2) A ganância escraviza e aprisiona
É fato que o homem naturalmente tem seu caráter corrompido. A ganância é definida na Bíblia como pecado (Ef 5:5). Ela já está lá no coração do homem.
Observando a História da humanidade, em qualquer época, em qualquer lugar, percebe-se como ela está presente, e o estrago que causa. Quantos homens foram consumidos pela ganância. Veja um exemplo do que o homem é capaz de fazer, movido pela ganância: clique aqui.
"Cuidado! Fiquem de sobreaviso contra todo tipo de ganância..." Lc 12:15a
"Pois do interior do coração dos homens vêm os maus pensamentos, as imoralidades sexuais, os roubos, os homicídios, os adultérios, as cobiças, as maldades, o engano, a devassidão, a inveja, a calúnia, a arrogância e a insensatez. Todos esses males vem de dentro e tornam o homem 'impuro'". Mc 7:21-23

3) Colhemos o que plantamos
É certo que vamos colher o que plantamos. Não é possível colher algo diferente. Não temos como escapar desse fato. A questão é que nos enganamos a nós mesmos, pensando que seremos uma exceção. Mas, no tempo oportuno, quando menos esperamos, acabamos colhendo o que plantamos.
"Nenhuma árvore boa dá fruto ruim, nenhuma árvore ruim dá fruto bom. Toda árvore é reconhecida por seus frutos. Ninguém colhe figos de espinheiros, nem uvas de ervas daninhas. O homem bom tira coisas boas do bom tesouro que está em seu coração, e o homem mau tira coisas más do mal que está em seu coração, porque a sua boca fala do que está cheio o coração". Lc 6:43-45
"Não se deixem enganar: de Deus não se zomba. Pois o que o homem semear, isso também colherá". Gl 6:7

4) O pecado gera a morte
No vídeo, vimos como a ganância dominou um homem. Mas assim acontece, efetivamente, com qualquer pecado, que gera a morte, ou seja, separação eterna de Deus.

"Quando alguém for tentado, jamais deverá dizer: 'Estou sendo tentado por Deus'. Pois Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta. Cada um, porém, é tentado pelo próprio mau desejo, sendo por este arrastado e seduzido. Então esse desejo, tendo concebido, dá à luz o pecado, e o pecado, após ter se consumado, gera a morte". Tg 1:13-15

Há solução para o problema do pecado?

Todos são pecadores. "Não há nenhum justo, nem um sequer" Rm 3:10b.
"Pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus". Rm 3:23
Se você refletir e meditar mais um pouco sobre o que assistiu e leu, certamente obterá mais percepções e aplicações úteis, mas a questão principal que deve ser levada a sério é o problema do pecado, que todas as pessoas precisam resolver em sua vida. O homem, por si mesmo, inclinado naturalmente para o pecado, está condenado à separação eterna de Deus. Que esperança há, então, para ele?
"Pois o salário do pecado é a morte [inferno, separação eterna de Deus], mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, em Cristo Jesus, nosso Senhor". Rm 6:23

Sim, há solução.

Mas a solução não está onde normalmente as pessoas procuram. Para esse problema, o dinheiro não tem valor algum. A religião também não pode salvar. As boas obras também não, pois, por mais que uma pessoa se esforce, não consegue ser boa o suficiente para merecer a salvação. Não há nada que uma pessoa possa fazer, por si mesma, por seus próprios méritos, para obter a salvação da morte eterna.

"Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isso não vem de vocês, é dom de Deus; não por obras, para que ninguém se glorie". Ef 2:8-9
Por sua imensa graça, Deus nos dá gratuitamente a solução para o problema do nosso pecado. Essa solução é Jesus Cristo, por meio do que Ele fez por nós.
"Dificilmente haverá alguém que morra por um justo, embora pelo homem bom talvez alguém tenha coragem de morrer. Mas Deus demonstra o seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores". Rm 5:7-8

A única maneira de uma pessoa ser salva da morte eterna gerada pelo seu pecado é através de Jesus Cristo. Ele pagou o preço para que pudéssemos ser salvos e obter a vida eterna no Reino de Deus.

"Respondeu Jesus: Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim". Jo 14:6
"Não há salvação em nenhum outro, pois debaixo do céu não há nenhum outro nome dado aos homens pelo qual devamos ser salvos". At 4:12

Como obter a salvação?

Aceitando a solução dada por Deus, ou seja, crendo em Jesus.

"Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. Pois Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para condenar o mundo, mas para que este fosse salvo por meio dele. Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado, por não crer no nome do Filho Unigênito de Deus". Jo 3:16-18
"Quem crê no Filho tem a vida eterna; já quem rejeita o Filho não terá a vida, mas a ira de Deus permanece sobre ele". Jo 3:36
"E este é o testemunho: Deus nos deu a vida eterna, e essa vida está em seu Filho [Jesus]. Quem tem o Filho, tem a vida; quem não tem o Filho de Deus, não tem a vida". 1Jo 5:11-12

Você reconhece que é pecador e que necessita da graça de Deus? Você crê em Jesus Cristo como seu Salvador e Senhor? Essa é a decisão mais importante que uma pessoa precisa tomar durante a sua vida nesta terra.

(extraído do site www.opv.org.br)