sexta-feira, 22 de julho de 2011

BATISMO DE CRIANÇAS: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES - extraído

Batismo de Crianças: Algumas Considerações
por
Augustus Nicodemus Lopes

A prática de batizar os filhos dos cristãos vem desde os primórdios do cristianismo. Pais da Igreja, como Irineu (século II), se referem ao batismo infantil. Orígines (século IV) foi batizado quando criança. Hoje, milhares de cristãos evangélicos no mundo continuam a prática, embora alguns pais permitam que seus filhos sejam batizados apenas porque faz parte da tradição religiosa na qual nasceram. Para outros, o batismo é um ato pelo qual consagram seus filhos ao Senhor, com votos solenes de educá-los nos caminhos de Deus até, a idade da razão.
Evidentemente nem todos os evangélicos concordam que o batismo infantil seja a única maneira de se fazer isso. Muitos preferem apresentar seus filhos ao Senhor, sem batizá-los, pois acreditam que o batismo é somente para adultos que crêem. Porém, tanto os que batizam seus filhos, quanto os que os apresentam, têm um desejo só, de vê-los crescer nos caminhos do Evangelho, e, quando chegarem à idade própria, publicamente professar sua fé pessoal em Cristo Jesus.
Alguns me perguntam por que apresentei meus quatro filhos para serem batizados, quando cada um ainda não tinha mais que dois meses. Minha resposta é que acredito estar seguindo a tradição bíblica, que remonta ao tempo do Antigo Testamento, e que não foi abolida no Novo, de incluir os filhos dos fiéis na aliança de Deus com o seu povo. Batizei meus filhos crendo que, através desse rito iniciatório, eles passaram a fazer parte da Igreja visível de Cristo aqui na terra. Minha crença sé baseia no fato de que, quando Deus fez um pacto com Abraão, incluiu seus filhos na aliança, e determinou que fossem todos circuncidados (Gn. 17.1-14). A circuncisão, na verdade, era o selo da fé que Abraão tinha (ver Rm 4-3,11 com Gn 15.6), mas, mesmo assim, Deus determinou-lhe que circuncidasse Ismael e, mais tarde, Isaque, antes de completar duas semanas (Gn. 21.4). Abraão creu e o sinal da sua fé foi aplicado à Isaque, mesmo quando este ainda não podia crer como seu pai. Mais tarde, quando Moisés aspergiu com o sangue da aliança as tábuas da Lei dada por Deus, aspergiu também todo o povo presente no monte Sinai, incluindo obviamente as mães e seus filhos de colo (Hb 9.19-20).
Estou persuadido de que a Igreja cristã é a continuação da Igreja do Antigo Testamento. Símbolos e rituais mudaram, mas é a mesma Igreja, o mesmo povo. O Sábado tomou-se em Domingo, a Páscoa, em Ceia, e a circuncisão, em batismo. Os crentes são chamados de "filhos de Abraão" (Gl 3.7,29) e a Igreja de "o Israel de Deus" (Gl 6.16). Não é de se admirar que Paulo chame o batismo de "a circuncisão de Cristo" (Cl 2.11-11).
Foi uma grande alegria ter meus filhos batizados e vê-los, assim, receber o selo da fé que minha esposa e eu temos no Senhor Jesus. Deus sempre tratou com famílias (Dt 29.9-12), embora nunca em detrimento da responsabilidade individual. Assim, Deus mandou que Noé e sua família entrassem na arca (Gn. 7.1), chamou Abraão e sua família (Gn 12.1-3) e castigou Acã, Coré e suas famílias juntamente. Paulo, ao refletir sobre a história de Israel e ao mencionar a passagem dos israelitas pelo Mar Morto, diz que todo o povo foi batizado com Moisés, na nuvem e no mar inclusive as crianças, é claro, pois havia milhares delas (1 Co 10.1-4). Não é de se admirar, portanto, que Pedro, no dia de Pentecostes, ao chamar os ouvintes ao arrependimento, à fé em Cristo e ao batismo, disse-lhes que a promessa do Espírito Santo era para eles e para seus filhos (At 2.38-39). E não é de admirar que os apóstolos batizavam casas inteiras em suas viagens missionárias: Paulo batizou Lídia e toda sua casa (,At. 16.15), o carcereiro e todos os seus (At 16.3233), a casa de Estéfanas (1 Co 1.16). É verdade que não se mencionam crianças nessas passagens, mas o entendimento mais natural de "casa" e "todos os seus" é que se refira à família do que creu e fica difícil imaginar que, se houvesse crianças, elas teriam sido excluídas. Pois, para Paulo, os filhos dos crentes eram "santos" (1 Co 7.14), ao contrário dos filhos dos incrédulos. Talvez ele estivesse seguindo o que o Senhor Jesus havia dito, que não impedissem as crianças de virem a Ele (Mc 10.13-16).
Compreendo a dificuldade que alguns terão quanto ao batismo infantil, pois não há exemplos claros de crianças sendo batizadas no Novo Testamento. É verdade. Mas é igualmente verdade que não há nenhum exemplo de um filho de crente sendo batizado em idade adulta. Neste caso, talvez seja mais seguro ficar com o ensino do Antigo Testamento., Se os judeus que se converteram a Cristo não podiam batizar seus filhos, era de se esperar que houvesse alguma proibição neste sentido por parte dos apóstolos, já que estavam acostumados a incluir seus filhos em todos os aspectos da religião judaica. Mas não há nenhuma proibição apostólica quanto a isso.
Compreendo também que alguns têm dificuldades com o batismo infantil por causa da prática da Igreja Católica e de algumas denominações evangélicas, que adotam a idéia da regeneração batismal, isto é, que, pelo batismo, a criança tenha seus pecados lavados e seja salva. Pessoalmente não creio que seja este o ensino bíblico. O batismo infantil não salva a criança. Meus filhos terão de exercer fé pessoal em Cristo Jesus. Não serão salvos pela minha fé ou da minha esposa. Eles terão de se converter de seus pecados e crer no Senhor Jesus, para que sejam salvos. O batismo foi apenas o ritual de iniciação pelo qual foram admitidos na comunhão, da Igreja visível. Simboliza a fé dos seus país nas promessas de Deus quanto aos seus filhos (cf. Pv 22.6; At 2.38; At 16.31) e expressa os termos da aliança que nós e nossos filhos temos com o Senhor (Dt ' 6.6,7; Ef 6.4). Se, ao crescer, uma criança que foi batizada resolver desviar-se dos caminhos em que foi criada, é da sua inteira responsabilidade, assim como os que foram batizados em idade adulta, e que se desviam depois.
Certamente que o Novo Testamento fala do batismo como sendo uma expressão de fé e de arrependimento por parte daqueles que se convertem a Cristo - coisas que uma criança em tenra idade não pode fazer. Por outro lado, lembremos que passagens assim não tinham em vista os filhos dos fiéis, mas toda uma primeira geração de adultos que se converteram pela pregação do Evangelho.
Mas, ao fim, tanto os que batizaram seus filhos quanto os que os apresentaram, devem orar com eles e por eles, serem exemplos de vida cristã, levá-los à Igreja, instruí-los nas Escrituras e viver de tal modo que, ao crescer, os filhos desejem servir ao mesmo Deus de seus pais.
 

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Proclamando o Evangelho Genuíno de CRISTO JESUS, que é o poder de DEUS para salvação de todo aquele que crê.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

HUMANOS COMO NÓS - Uma análise dos "Heróis da Fé"

Como é gostoso lermos Hebreus 11, onde se refere à galeria dos homens e mulheres de fé. Entendendo que a fé neste capítulo se refere a uma expressão exata sobre a confiança e convicção sólida, baseada na segurança divina, por isso os fatos que se não vêem se encaixam aqui. Porém, diante deste homens e mulheres que exerceram sua fé exemplar, nunca podemos deixar de pensar que estes eram humanos como nós. Homens de carne e osso como qualquer um de nós, que como nós, foram instrumentos nas mãos de Deus (Tiago 5.17-18). Pensando nesta questão, a humanidade destes "heróis", a nossa humanidade não deve servir de tropeço para o cumprimento dos propósitos de Deus, pois o que os capacitaram, e nos capacitam também é a GRAÇA de Deus (II Coríntios 12.9-10), ou seja, quanto mais fracos nós somos, mais claramente brilhará a graça de Deus, mesmo sendo instrumentos. Os "heróis da fé" - humanos como nós - viveram vitórias quando decidiram confiar em Deus e derrotas quado decidiram confiar em si mesmos. A idéia é refletirmos que através das circunstancias vividas por estes personagens bíblicos, podermos aprender com eles, diante de sus humanidade, a depositar nossa confiança em DEUS. Foi isso que fizeram.

ABRAÃO

1) As circunstancias de seu chamado
- a separação do ambiente familiar e de recursos conhecidos (Gên. 12.1-4)
- a incerteza do destino (Hebreus 11.8) - e partiu sem saber para onde ia.
- só promessas são dadas, e não razões ou explicações (Atos 7.2-5)

2) Marcas de uma vida peregrina
- vivendo em tendas (Hebreus 11.9-10)
- o altar (Gên. 12.6-9) - tornou pública a sua religião, estabeleceu o culto ao DEUS verdadeiro e declarou sua fé na promessa de Deus (só lemabrsno que Abrão não cultuava a Deus antes de seu chamado).

3) Confiando na própria intuição e na dos outros
- a ida para o Egito: fuga ou orientação divina? (Gên. 12.10).
- meias-verdades: soluções fáceis para problemas difíceis (Gên 12.11-20; 20.1-14). Abraão procurou por iniciativa própria, cuidar do seu futuro, pensando que estava ajudando Deus a cumprir sua promessa.
- trocando a fé pela lógica humana (Gên. 16.1-6)

4) O Grande teste
- a necessidade de ser tentado (Tiago 1.2-3, 12)
- um teste de amor (Gên. 13.9)
- um teste de fé (Gên. 22.7-8)
- um teste de obediência (Gên. 22.10-12)

sexta-feira, 8 de julho de 2011

sexta-feira, 1 de julho de 2011

A SOCIEDADE BRASILEIRA


A sociedade brasileira se encontra como revela a foto: não sabe se põe ou tira a cabeleira!

FALAR CO DEUS - NOVO TOM

Orar a DEUS faz bem para a alma e falar com DEUS me satisfaz! Simplesmente ORE! Você já orou hoje?