segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Romanos - O Novo Homem - Martyn Lloyd-Jones

"Existem muitos pregadores que nunca pregam a justificação pela fé em tudo, porque não acreditam. Eles consideram a mensagem do novo testamento não mais do que um sistema ético, e eles sempre estão exortando as pessoas a viver uma vida melhor e que pare de fazer isso e aquilo. Eles aplicam isso em uma esfera mais geral e assim sempre estão fazendo protestos para governos e outros poderes. Eles falam incessantemente sobre como aplicar a ética cristã... podemos dizer sem hesitar que tais homens não estão pregando o Evangelho. " Martyn Lloyd-Jones 

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

É MEU! - André Quishida

É meu!!!

"Teus, ó SENHOR, são a grandeza, o poder, a glória, a majestade e o esplendor, pois tudo o que há nos céus e na terra é teu. Teu, ó SENHOR, é o reino; tu estás acima de tudo. A riqueza e a honra vêm de ti; tu dominas sobre todas as coisas. Nas tuas mãos estão a força e o poder para exaltar e dar força a todos" (1Cr 29:11-12)


Manhã de sábado, dez horas...

Enquanto seu marido Marcos está no supermercado, Joana decide terminar de costurar capas para as almofadas de seu sofá da sala.

Os pontos dados no tecido são fixamente observados pelos olhares curiosos de Júnior, seu filho de dois anos, que toma coragem e se aproxima daquele estranho e ruidoso objeto. Para evitar acidentes, Joana desvia a atenção de seu filho, transformando um de seus carretéis em um divertido carrinho nas mãos de Júnior.

Em certo momento da costura, Joana pede a Júnior seu carretel, que o abraça com força e grita zangado: “é meu!!!”. Carinhosamente, porém firme, a mãe retira o seu carretel das pequenas mãos de Júnior, que após alguns choros e soluços passa a brincar com a caixinha de botões de sua mãe.

Certamente, a grande maioria dos lares já vivenciou um episódio como esse. Os pequeninos e pequeninas levam certo tempo para compreender que os “carretéis” foram apenas emprestados e tratam-se de concessões, que por mais que sejam feitas com amor, cuidado e carinho, não deixaram de ser concessões.

O tempo passa... as crianças crescem... e a vida adulta vem acompanhada de uma série de responsabilidades, compromissos e conquistas. Independentemente da profissão, o salário é, em uma primeira vista, fruto da combinação de conhecimento, habilidades e, claro, muito trabalho... Esta combinação é um prato cheio para acreditarmos que os ganhos financeiros são nossos, essencialmente por mérito próprio.

Grande parte do nosso salário é consumida em despesas obrigatórias, como o pagamento de contas, parcelas de moradia, plano de saúde e os dolorosos impostos, fazendo com que sobre pouco para gastos mais prazerosos, como compras, passeios, viagens etc. Talvez este seja um dos grandes motivos que nos levam a “abraçar” uma parcela de nosso suado salário, gritando “é meu!!!”, quando somos chamados pelo Senhor a depositar em seu Altar as primícias de nossa renda.

Tais quais as crianças, que ao amadurecer entendem a origem dos carretéis, nós, eternos filhinhos do Senhor, também levamos certo tempo para enxergar a verdadeira origem de nossa renda.

Em 1Crônicas 29:11-12 e Salmos 24:1, o Senhor nos mostra quem detém a posse não somente de nossa renda, mas também de nossas vidas, do mundo e de tudo que neste está contido. A explicação é simples, pois Deus É, antes mesmo de criar com suas próprias mãos o mundo em que habitamos.

Ao reconhecermos que a Empresa que trabalhamos, o nosso emprego, o salário etc, pertencem ao Senhor e que até mesmo a força para adquirirmos riquezas é gerada por Ele (Deuteronômios 8:18), fica mais fácil entendermos que nossa renda é uma benção concedida por Deus para que administremos como servos fies (1 Coríntios 4:2).

Desta forma, quando entregamos o nosso dízimo ao Senhor sem pesares, estamos reconhecendo:

i)    Tudo o que somos e o que temos pertencem ao Senhor. A nossa renda deve ser encarada como um“carretel” que o Deus nos permitiu usufruir, mas não de possuir;
ii)  Nosso dízimo pertence ao Senhor (Levítico 27:30), ou seja, estamos apenas devolvendo algo que sempre foi e seguirá sendo Dele;
iii)  O gritar “é meu!!!”, é um ato de rebeldia contra o Senhor (Malaquias 3:8);
iv)  Nossa exclusiva dependência dos desígnios do Senhor (Jó 1: 21);
v)    Nossa gratidão pela provisão amorosa vindas de Deus (Provérbios 8:17-21)
vi)   Que desejamos honrá-lo também através da nossa vida financeira (Provérbios 3:9);
vii)  Contribuímos com o engrandecimento do Reino quando fazemos a nossa parte, e tudo o que por será consequência deste ato (Malaquias 3:10);
viii)  Que priorizamos o Reino de Deus (Mateus 6:33).

Certamente, a alegria de obedecer ao Senhor supera incontavelmente as eventuais satisfações que a décima parte da nossa renda poderia comprar. Que nossos corações se exultem a gritar “é seu!!!” a cada benção derramada pelo Senhor em nossas vidas.


André Luis Quishida é diácono da Igreja Presbiteriana do Brasil, economista e conferencista colaborador da Missão Evangélica SEMEAR.





terça-feira, 3 de setembro de 2013

Filhos São Heranças do Senhor - Salmo 127

Sobre nossos filhos - Salmo 127

"É tão fácil perder o foco do fato que esses são filhos de Deus. Eles não pertencem a nós. Eles não nos são dados para nos trazer gloria, mas a Ele. Nossos filhos são dele, eles existem por ele, e a glória da vida deles apontam para ele. Nós somos somente agentes para efetuar os planos Dele."

A Humildade de Cristo em nós - A. W. Tozer

A. W. Tozer:

"Deus pode permitir que os demais sejam grandes, mas você deve continuar sendo pequeno; Deus permitirá que outros trabalhem para Ele e ganhem fama, porém fará com que você trabalhe e se desgaste sem que nem mesmo saiba quanto está fazendo. Depois, para que seu trabalho seja ainda mais valioso, permitirá que outros recebam o crédito pelo que você faz, com o fim de lhe ensinar a mensagem da cruz: a humildade é algo do que significa participar de Sua natureza."