quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

CRISE NO CASAMENTO DE BENNY HINN

CRISE NO CASAMENTO DE BENNY HINN

Esposa pede divórcio após 30 anos por incompatibilidade.

Por: Redação Creio


Um ministério consolidado e que atraiu multidões não foi suficiente para salvar o casamento do reverendo Benny Hinn. No dia 1º de fevereiro a esposa do líder, Suzanne Hinn, deu entrada ao pedido de divórcio alegando incompatibilidade de gênios. A noticia foi confirmada pelo ministério do americano na última semana.

Apesar de o casal ter se separado em 26 de janeiro, de acordo com documentos judiciais, a organização divulgou um comunicado expressando que Benny Hinn está chocado frente aos acontecimentos. "Pastor Benny Hinn e seus familiares imediatos ficaram chocados e entristecidos em saber desta notícia, sem qualquer aviso prévio", disse Don Price, conselheiro sênior de longa data do Ministério Benny Hinn. Segundo comunicado, divulgado através do site Christian Post, Hinn tem se esforçado em trazer a cura para seu relacionamento. Atualmente o reverendo está sendo investigado pelo Senado por seus bens luxuosos que incluem jatinhos e mansões.

(extraído do email recebido em minha caqixa postal - Revista Eu Creio)

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

A alma Católica dos Evangélicos no Brasil


Augustus Nicodemus

Os evangélicos no Brasil nunca conseguiram se livrar totalmente da influência do Catolicismo Romano. Por séculos, o Catolicismo formou a mentalidade brasileira, a sua maneira de ver o mundo (“cosmovisão”). O crescimento do número de evangélicos no Brasil é cada vez maior – segundo o IBGE, seremos 40 milhões neste ano de 2006 – mas há várias evidências de que boa parte dos evangélicos não tem conseguido se livrar da herança católica. É um fato que a conversão verdadeira (arrependimento e fé) implica uma mudança espiritual e moral, mas não significa necessariamente uma mudança na maneira como a pessoa vê o mundo. Alguém pode ter sido regenerado pelo Espírito e ainda continuar, por um tempo, a enxergar as coisas com os pressupostos antigos. É o caso dos crentes de Corinto por exemplo. Alguns deles haviam sido impuros, idólatras, adúlteros, efeminados, sodomitas, ladrões, avarentos, bêbados, maldizentes e roubadores. Todavia, haviam sido lavados, santificados e justificados “em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus” (1 Co 6.9-11), sem que isso significasse que uma mudança completa de mentalidade houvesse ocorrido com eles. Na primeira carta que lhes escreve, Paulo revela duas áreas em que eles continuavam a agir como pagãos: na maneira grega dicotômica de ver o mundo dividido em matéria e espírito (que dificultava a aceitação entre eles das relações sexuais no casamento e a ressurreição física dos mortos – capítulos 7 e 15) e o culto à personalidade mantido para com os filósofos gregos (que logo os levou a formar partidos na igreja em torno de Paulo, Pedro, Apolo e mesmo o próprio Cristo – capítulos 1 a 4). Eles eram cristãos, mas com a alma grega pagã. Da mesma forma, creio que grande parte dos evangélicos no Brasil tem a alma católica. Antes de passar às argumentações, preciso esclarecer um ponto. Todas as tendências que eu identifico entre os evangélicos como sendo herança católica, no fundo, antes de serem católicas, são realmente tendências da nossa natureza humana decaída, corrompida e manchada pelo pecado, que se manifestam em todos os lugares, em todos os sistemas e não somente no Catolicismo. Como disse o reformado R. Hooykas, famoso historiador da ciência, “no fundo, somos todos romanos” (Philosophia Liberta, 1957). Todavia, alguns sistemas são mais vulneráveis a essas tendências e as absorveram mais que outros, como penso que é o caso com o Catolicismo no Brasil. E que tendências são essas?


1) O gosto por bispos e apóstolos – Na Igreja Católica, o sistema papal impõe a autoridade de um único homem sobre todo o povo. A distinção entre clérigos (padres, bispos, cardeais e o papa) e leigos (o povo comum) coloca os sacerdotes católicos em um nível acima das pessoas normais, como se fossem revestidos de uma autoridade, um carisma, uma espiritualidade inacessível, que provoca a admiração e o espanto da gente comum, infundindo respeito e veneração. Há um gosto na alma brasileira por bispos, catedrais, pompas, rituais. Só assim consigo entender a aceitação generalizada por parte dos próprios evangélicos de bispos e apóstolos autonomeados, mesmo após Lutero ter rasgado a bula papal que o excomungava e queimá-la na fogueira. A doutrina reformada do sacerdócio universal dos crentes e a abolição da distinção entre clérigos e leigos ainda não permearam a cosmovisão dos evangélicos no Brasil, com poucas exceções.


2) A idéia de que pastores são mediadores entre Deus e os homens – No Catolicismo, a Igreja é mediadora entre Deus e os homens e transmite a graça divina mediante os sacramentos, as indulgências, as orações. Os sacerdotes católicos são vistos como aqueles através de quem essa graça é concedida, pois são eles que, com as suas palavras, transformam, na Missa, o pão e o vinho no corpo e no sangue de Cristo; que aplicam a água benta no batismo para remissão de pecados; que ouvem a confissão do povo e pronunciam o perdão de pecados. Essa mentalidade de mediação humana passou para os evangélicos, com poucas mudanças. Até nas igrejas chamadas históricas, os crentes brasileiros agem como se a oração do pastor fosse mais poderosa do que a deles e como se os pastores funcionassem como mediadores entre eles e os favores divinos. Esse ranço do Catolicismo vem sendo cada vez mais explorado por setores neopentecostais do evangelicalismo, a julgar por práticas já assimiladas como “a oração dos 318 homens de Deus”, “a prece poderosa do bispo tal”, “a oração da irmã fulana, que é profetisa”, etc.


3) O misticismo supersticioso no apego a objetos sagrados – O Catolicismo no Brasil, por sua vez influenciado pelas religiões afro-brasileiras, semeou misticismo e superstição durante séculos na alma brasileira: milagres de santos, uso de relíquias, aparições de Cristo e de Maria, objetos ungidos e santificados, água benta, entre outros. Hoje, há um crescimento espantoso, entre setores evangélicos, do uso de copo d’água, rosa ungida, sal grosso, pulseiras abençoadas, pentes santos do kit de beleza da rainha Ester, peças de roupa de entes queridos, oração no monte, no vale; óleos de oliveiras de Jerusalém, água do Jordão, sal do Vale do Sal, trombetas de Gideão (distribuídas em profusão), o cajado de Moisés... é infindável e sem limites a imaginação dos líderes e a credulidade do povo. Esse fenômeno só pode ser explicado, ao meu ver, por um gosto intrínseco pelo misticismo impresso na alma católica dos evangélicos.


4) A separação entre sagrado e profano – No centro do pensamento católico existe a distinção entre natureza e graça, idealizada e defendida por Tomás de Aquino, um dos mais importantes teólogos da Igreja Católica. Na prática, isso significou a aceitação de duas realidades coexistentes, antagônicas e freqüentemente irreconciliáveis: o sagrado, substanciado na Santa Igreja, e o profano, que é tudo o mais no mundo lá fora. Os brasileiros aprenderam durante séculos a não misturar as coisas: sagrado é aquilo que a gente vai fazer na Igreja: assistir Missa e se confessar. O profano – meu trabalho, meus estudos, as ciências – permanece intocado pelos pressupostos cristãos, separado de forma estanque. É a mesma atitude dos evangélicos. Faltanos uma mentalidade que integre a fé às demais áreas da vida, conforme a visão bíblica de que tudo é sagrado. Por exemplo, na área da educação, temos por séculos deixado que a mentalidade humanista secularizada, permeada de pressupostos anticristãos, eduque os nossos filhos, do ensino fundamental até o superior, com algumas exceções. Em outros países, os evangélicos têm tido mais sucesso em manter instituições de ensino que, além de serem tão competentes como as outras, oferecem uma visão de mundo, de ciência, de tecnologia e da história oriunda de pressupostos cristãos. Numa cultura permeada pela idéia de que o sagrado e o profano, a religião e o mundo, são dois reinos distintos e freqüentemente antagônicos, não há como uma visão integral surgir e prevalecer, a não ser por uma profunda reforma de mentalidade entre os evangélicos.


5) Somente pecados sexuais são realmente graves – A distinção entre pecados mortais e veniais feita pelo catolicismo romano vem permeando a ética brasileira há séculos. Segundo essa distinção, pecados considerados mortais privam a alma da graça salvadora e a condenam ao inferno, enquanto que os veniais, como o nome já indica, são mais leves e merecem somente castigos temporais. A nossa cultura se encarregou de preencher as listas dos mortais e dos veniais. Dessa forma, enquanto se pode aceitar a “mentirinha”, o jeitinho, o tirar vantagem, a maledicência, etc., o adultério se tornou imperdoável. Lula foi reeleito cercado de acusações de corrupção. Mas, se tivesse ocorrido uma denúncia de escândalo sexual, tenho dúvidas de que teria sido reeleito ou de que teria sido reeleito por uma margem tão grande. Nas igrejas evangélicas – onde se sabe pela Bíblia que todo pecado é odioso e que quem guarda toda a lei de Deus e quebra um só mandamento é culpado de todos – é raro que alguém seja disciplinado, corrigido, admoestado, destituído ou despojado por pecados como mentira, preguiça, orgulho, vaidade, maledicência, entre outros. As disciplinas eclesiásticas acontecem via de regra por pecados de natureza sexual, como adultério, prostituição, fornicação, adição à pornografia, homossexualismo, etc., embora até mesmo esses estão sendo cada vez mais aceitáveis aos olhos evangélicos. Mais um resquício de catolicismo na alma dos evangélicos?

O que é mais surpreendente é que os evangélicos no Brasil estão entre os mais anticatólicos do mundo. Só para ilustrar (e sem entrar no mérito dessa polêmica), o Brasil é um dos países onde convertidos do catolicismo são rebatizados nas igrejas evangélicas. O anticatolicismo brasileiro, todavia, se concentrou apenas na questão das imagens e de Maria e em questões éticas como não fumar, não beber e não dançar. Não foi e não é profundo o suficiente para fazer uma crítica mais completa de outros pontos que, por anos, vêm moldando a mentalidade do brasileiro, como mencionei acima. Além de uma conversão dos ídolos e de Maria a Cristo, os brasileiros evangélicos precisam de conversão na mentalidade, na maneira de ver o mundo. Temos de trazer cativo a Cristo todo pensamento, e não somente os nossos pecados. Nossa cosmovisão precisa também de conversão (2 Co 10.4-5).

Quando vejo o retorno de grandes massas ditas evangélicas às práticas medievais católicas de usar no culto a Deus objetos ungidos e consagrados, procurando para si bispos e apóstolos, imersas em práticas supersticiosas, me pergunto se, ao final das contas, o neopentecostalismo brasileiro não é, na verdade, um filho da Igreja Católica medieval, uma forma de neocatolicismo tardio que surge e cresce em nosso país, onde até os evangélicos têm alma católica.

A Utilidade das Escrituras


Wayne Mack


A palavra salvação é utilizada em vários sentidos na Bíblia. Com freqüência, salvação é empregada no sentido restrito de ser salvo da penalidade de nosso pecado e de nossa alienação para com Deus (Cl 1.21-23). Todavia, existe um sentido mais amplo em que as Escrituras utilizam este vocábulo. A palavra salvação, derivada do vocábulo grego soteria, inclui a idéia de tornar inteiro, completo ou sadio. Na salvação, Deus não somente nos livra da penalidade de nosso pecado (ou seja, de nossa alienação para com Ele) — o inferno. Deus também quer nos salvar da corrupção de nosso pecado, ou seja, Ele quer nos transformar tanto em nosso interior quanto em nosso exterior. Deus quer mudar nossa condição interna, bem como nossa posição legal diante dEle mesmo — nossa condição e nossa posição, nosso estado e nossa postura.



Nas palavras do apóstolo Paulo, encontradas em outra passagem bíblica, na salvação Deus nos conforma à imagem de Cristo (Rm 8.29; 2 Co 3.18). O propósito de Deus na salvação é tornar-nos perfeitos em Cristo (Cl 1.28). Deus tenciona agir dessa maneira em nós, a fim de que “cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo” (Ef 4.15). Afirmando de outra maneira, podemos dizer que “tão grande salvação” (Hb 2.3) inclui a santificação (ser tornado santo em nosso coração e em nossa conduta) e a justificação (ser declarado justo em nossa posição diante do Deus santo, por meio da justiça de Cristo). Do ponto de vista de Deus, a salvação inclui ser feito semelhante a Cristo e ser declarado legalmente justo em Cristo.

Esta é a maneira como o vocábulo salvação foi utilizado em 1 Timóteo 4.16, onde Paulo fala a respeito de assegurar a salvação de Timóteo e dos membros da igreja de Éfeso. Com certeza, Paulo não estava, nesta passagem bíblica, questionando se Timóteo ou outros crentes estavam em um relacionamento correto com Deus, se eles já haviam sido justificados, se os seus pecados haviam sido perdoados. Paulo estava falando sobre salvação no sentido de crescer mais e mais na semelhança de Cris- to; esta semelhança é o objetivo de Deus em nos justificar.

Na salvação, Deus não está apenas interessado em nos salvar da condenação do inferno; tampouco Ele está somente preocupado em nos levar ao céu. Além destes propósitos da salvação, Deus também quer nos mudar em nosso íntimo, de modo que nossos pensamentos, afeições, desejos, sentimentos, atitudes, aspirações e todos os aspectos de nosso ser tornem-se semelhantes a Cristo. Deus tenciona que nossa vida, tal como a de nosso Senhor Jesus Cristo, seja cheia com o fruto do Espírito — amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio (Gl 5.22,23). Isto é salvação em seu sentido mais completo. E esta é a razão por que ser tornado sábio para a salvação é um aspecto tão importante, proveitoso e crítico em resolver tanto os problemas da vida presente quanto os problemas referentes à eternidade.

Que instrumentos Deus utiliza neste processo interno de transformação, neste sentido mais amplo da salvação? O mesmo instrumento que Ele utiliza para nos tornar sábios para a salvação no sentido de mudar nosso relacionamento para com Ele. Deus utiliza as Escrituras para nos mudar em nosso íntimo e nos transformar à imagem de Cristo. “Todos nós... contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem” (2 Co 3.18). “Santifica-os [torna-os santos e justos em seu coração e em sua conduta] na verdade; a tua palavra é a verdade” (Jo 17.17). “Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela, para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra” (Ef 5.25,26).

Muitos anos atrás, Thomas Chisholm expressou, nas seguintes palavras, aquilo que deve ser o clamor do coração de todo crente: “Oh! Que eu seja semelhante a Ti, bendito Redentor! Este é o meu anelo e a minha oração constante! Ó Jesus, eu renunciarei, com alegria, todos os tesouros desta vida, a fim de vestir-me de tua perfeita semelhança. Oh! Que eu seja semelhante a Ti, cheio de compaixão, amor, perdão, ternura e bondade, ajudando o desamparado, confortando os desanimados, procurando encontrar os pecadores errantes! Oh! Que eu seja semelhante a Ti! Enquanto eu estou clamando, derrama o teu Espírito; enche-me com teu amor, faze de mim um templo adequado para a tua habitação. Prepara-me para a vida e para a habitação celestial. Oh! Que eu seja semelhante a Ti, bendito Redentor, puro como Tu és! Vem em tua amabilidade, em tua plenitude, estampa a tua própria imagem no mais íntimo de meu coração”.

O constante clamor do coração de todo crente deveria ser: “Senhor Jesus, eu quero ser semelhante a Ti. Por favor, age em mim, transformando-me, mudando meu ser e fazendo-me semelhante a Ti”. Eu afirmo que essas palavras deveriam constituir nosso anelo e nossa oração permanentes. E esta é a boa notícia: à medida que nos tornarmos mais semelhantes a Cristo e que tal semelhança se torne mais real em nosso viver, desfrutaremos do maior bem que uma pessoa pode experimentar. A coisa mais benéfica e proveitosa que pode acontecer é alguém tornar-se crescentemente mais semelhante a Cristo, à maneira bíblica; e isso é descrito pelo poema de Thomas Chisholm. Imagine com o que a nossa vida pareceria, o que aconteceria em nossos relacionamentos com as outras pessoas e em nossas famílias; com o que seriam semelhantes nossas igrejas e qual seria o nosso impacto no mundo, se fôssemos mais semelhantes a Cristo.

Pense sobre o impacto que nós, os crentes, causaríamos em favor da causa de Cristo, se, à semelhança dEle, fôssemos cheios de compaixão, amor, ternura e bondade; se, à semelhança dEle, fôssemos mais dedicados em ajudar os desamparados, confortar os desanimados e procurar os errantes. Que maravilha! Isso é algo pelo que temos de nos sentir estimulados e anelar muito! A boa notícia é que tornar-se semelhante a Cristo não é uma idéia impraticável. Para todos nós que temos experimentado a salvação no sentido de justificação dos pecados, experimentar a salvação no sentido de crescer mais e mais na semelhança de Cristo é algo que pode constituir nossa experiência contínua aqui e agora. Nós podemos mudar! Podemos ser diferentes! Podemos resolver nossos problemas relacionados ao pecado! Podemos nos tornar mais semelhantes a Jesus! Como? Por meio do estudo regular, diligente, fiel, sério e fervoroso da Palavra de Deus; é a única maneira pela qual essa semelhança pode acontecer. E ser mais semelhante a Cristo pode acontecer porque as Escrituras, inspiradas por Deus, são úteis para nos tornar sábios para a salvação nos dois sentidos discutidos neste artigo.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

ACAMPAMENTO ITAJUBÁ - FEUMP - CARNAVAL 2010

Algumas fotos do Acampamento da Federação da União da Mocidade Presbiteriana do presbitério de Itajubá (MG) - Acampamento Lírio dos Vales.
O Tema do Acampamento



Pr. Onésimo e a diretoria da Federação 2010


UNIVERSIDADE PÓS-MODERNA DE SÃO PAULO

Universidade Pós-Moderna de São Paulo

Talvez daqui a dois anos ninguém mais lembre do nome de Geisy Arruda. Por ora, ela é um dos personagens mais frequentes na mídia brasileira. Tudo por causa de um microvestido com que foi assistir aula.

Quem poderia imaginar que isso teria tamanha repercussão num pais onde a nudez é abertamente defendida e praticada? E quem diria que pessoas que abertamente curtem esta nudez (particularmente da mulher alheia) passassem a censurar a exposição parcial do corpo de uma estudante?

Interessantemente, a defesa maior vem do establishment acadêmico em nome de uma absoluta negação de qualquer tipo de norma ou limite para o comportamento, o traje, e a opinião de quem quer que seja sobre qualquer assunto que seja. Em outras palavras, ética é algo tão pessoal que ninguém está habilitado a expressar valor com respeito às ações (ou ausência de ação) de outra pessoa (ou instituição). Curiosamente, a UNIBAN, cuja decisão ética supostamente seria inatacável, pelo raciocínio acima, foi alvo de críticas particulares, públicas e oficiais dos ultra-tolerantes. No mínimo, curioso.

O fato é que esse episódio tupiniquim reflete conclusões de pesquisas que apontam para uma profunda crise ética em nossas universidades. Exemplo: cerca de 20% dos estudantes de uma universidade particular nos EUA considera-se incapaz de pronunciar uma avaliação moral sobre o Holocausto. Mesmo os que não simpatizam com os atos dos nazistas não ousam chamar tal barbárie de erro, ou mal, porque estão encharcados com o relativismo multiculturalmente “tolerante” (as aspas são deliberadas) dos nossos campi.

A verdade é a vítima mais comum num ambiente em que ela é vista como fruto de idéias particulares de uma comunidade, ou ferramenta dos poderosos para dominar os mais fracos. A discordância em favor de um conceito absoluto de verdade é prontamente abafada aos gritos de “fundamentalista!”, “xiita”, e outros xingamentos pós-modernos.

Na prática, o que os pais que sustentam seus filhos na universidade estão pagando é a destruição da bússola moral desses jovens. Particularmente assustadora é a maneira em que a história é re-lida e metamorfoseada, de tal modo que crenças pouco fundamentadas são facilmente desconstruídas e a “fé” herdada dos pais se transforma numa tradição imposta, depois numa farsa a ser rejeitada, e por fim num “conto da carochinha” a ser abandonado (até o dia em a próxima geração comece a dar os inevitáveis sinais de problema).

A conclusão a que as pesquisas mencionadas acima chegaram é óbvia: alunos que terminam a faculdade convencidos de que padrões éticos são meras preferências pessoais tem muito menos probabilidade de mostrar uma ética confiável em suas carreiras posteriores. Pior (e acrescento aqui uma opinião pessoal) alunos que não aceitam o debate moral por se sentirem agredidos, reagirão com violência (verbal ou física) quando forem confrontados com suas escolhas.

Senhores pais, antes de iniciarem um investimento que pode ser um tiro-pela-culatra na vida espiritual de seus filhos, considerem investir um ano em sua preparação espiritual e ética, um verdadeiro vestibular para a vida, em que seu filho dará passos fundamentais para se tornar um líder, não um mero seguidor.


Carlos Osvaldo Cardoso Pinto, Ph.D.

Reitor - SBPV
 
(extraído do site da Palavra da Vida - http://www.opv.org.br/)

CARNAVAL 2010 - FEUMP - ITAJUBÁ (MG)

Estivemos em Itajubá (MG), no acampamento da Federação da União da Mocidade Presbiteriana, ministrando para 180 jovens. O tema que eles escolheram foi DE VOLTA PARA DEUS. Pudemos apresentar esse retorno através da vida, testemunho e prática. O presbitério de Itajubá (MG), adquiriu há décadas um território muito bonito chamado Lírio dos Vales. Pudemos conhecer pessoas que muito se dedicam ao evangelho nesta região. Em especial, queremos agradecer à diretoria da Federação, principalmente a jovem Aline que realizou os contatos comigo e também aos pastores deste presbitério que confiou seus jovens, durante 04 dias em nossas mãos e coração.  Agradecemos também ao meu querido amigo  e irmão Pr. Onésimo, pelo apoio e incentivo na obra. Aos jovens nosso desejo é que tudo que foi falado e ministrado, forme em seus corações raízes profundas e alimentadoras para que no devido tempo de suas vidas, venham a frutificar através das suas obras. Agradeço imensamente, em primiero lugar, a Deus por tudo que nos porporcionou neste tempo aí em Itajubá (MG). Nos próximos dias estaremos colocando algumas fotos e compartilhando um pouco mais do que foi este retiro.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

UM COELHO NA EQUIPE DE NATAÇÃO - CHARLES SWINDOLL

Atletas em Ação

Artigos que edificam
http://www.atletasemacao.com.br/

 

UM COELHO NA EQUIPE DE NATAÇÃO

Há algum tempo, o boletim das escolas públicas de Springfield, Oregon, publicou um artigo que chamou minha atenção. Ao lê-lo, percebi que se tratava de uma parábola aplicável a uma conhecida frustração presente hoje em lares cristãos e no Corpo de Cristo.

Era uma vez um grupo de animais que resolveu fazer algo de significativo para enfrentar os problemas do novo mundo. E organizaram uma escola.

Adotaram um currículo de atividades: correr, escalar, nadar e voar. Para facilitar a administração do currículo, todos os animais faziam todas as matérias.

O pato era excelente em natação: inclusive, melhor que seu instrutor. Mas as notas em vôo, davam apenas para passar, e corria com muita dificuldade. Já que ia mal na corrida, teve de largar a natação e permanecer após as aulas para treinar corrida. Isto fez com que seus pés ficassem desgastados, de forma que passou a nadar apenas de forma regular. Mas regular era nota aceitável, então ninguém se preocupou - a não ser o pato.

O coelho começou como primeiro de sua classe em corrida, mas logo desenvolveu um espasmo nervoso nos músculos das pernas, de tanto fazer recuperação em natação.

O esquilo, em escalar era excelente, mas encontrava constante frustração na aula de vôo, porque seu instrutor fazia com que decolasse do chão e não do topo da árvore. O esforço exagerado deu-lhe torcicolos, e assim só conseguiu nota 6 no escalar e nota 5 na corrida.

O falcão era um aluno problemático e foi severamente disciplinado por não-conformismo. No escalar, alcançava o topo da árvore antes de todos os demais, mas insistia em usar seu próprio método para fazê-lo...

A moral óbvia desta história é simples - cada criatura tem seu conjunto fixo de capacidades, onde uma atuação marcante é natural - a não ser que seja forçada a preencher um espaço que não lhe cabe. Quando isto ocorre, a frustração, o desânimo, e até mesmo a culpa levam a resultados gerais medíocres ou à derrota completa. Um pato, é um pato - e é apenas um pato. Foi feito para nadar, não para correr ou voar e, certamente, não para escalar. Um esquilo, é um esquilo - somente um esquilo. Deslocá-lo de seu forte, o escalar, e então esperar que nade ou voe, deixará um esquilo louco. Falcões são lindas criaturas no ar, mas não numa corrida. O coelho vencerá sempre, a não ser, é claro, que o falcão esteja com fome.

O que é verdade com as criaturas da floresta também é verdade com os crentes na família da fé, quanto na família em seu lar. Deus não nos fez todos iguais. E nem foi esta Sua intenção. Foi Ele quem planejou e projetou as diferenças, as capacidades singulares, e as variações no Corpo. E preocupou-Se tanto em que compreendêssemos isto, que por várias vezes citou o fato em Seu último testamento e vontade. Tome o tempo de ler os 31 versículos de 1 Coríntios 12, devagar e em voz alta.

Vamos resumir algumas destas marcantes verdades:

Deus colocou você em Sua família e deu-lhe uma certa combinação de qualidades que o tornam singular. Nenhuma combinação é insignificante!

Essa mistura O agrada por completo. Ninguém é exatamente igual a você. Este fato também deve trazer prazer a você.

Sempre que você atuar dentro do esquema de suas capacidades, terá sucesso; todo o Corpo será beneficiado, e você experimentará uma satisfação incrível.

Quando os outros agem no seu próprio espaço, equilíbrio, unidade e saúde automaticamente ocorrem no Corpo. Mas quando há comparação... ou obrigação... ou expectativas que vão além das capacidades individuais concedidas por Deus, um resultado medíocre, ou frustração, ou falsidade, ou derrota total pode ser esperada.

Se Deus o fez um santo pato - você é um pato, meu amigo. Nade como louco, mas não perca a esportiva se balançar ao correr ou no vôo não conseguir sair do chão. E se você for um santo falcão, pare de esperar que os santos coelhos voem, ou que façam ninhos iguais aos seus.

Vou contar-lhe de minha própria experiência - da armadilha em que caí há anos. Tendo conhecido alguns dos “grandes” em várias igrejas e num extraordinário seminário, eu (como outros de minha classe) tentei ser como eles. Você sabe: pensar igual, falar igual, andar igual. Por mais de 10 anos de ministério eu - um coelho - esforcei-me por nadar como pato e voar como falcão. Tornei-me uma criatura composta frustrada... como a estranha besta do segundo capítulo de Daniel. E meus pés de barro estavam se desfazendo lentamente. Foi horrível! O pior de tudo é que a pouca originalidade ou criatividade que possuía estava sendo consumida no falso papel ao qual me obrigava. Certo dia minha esposa, com discernimento e carinho, perguntou-me: “Por que não ser simplesmente você mesmo? Por que tentar ser igual aos outros?” Bem, amigos e vizinhos, este coelho abandonou a equipe de natação e desistiu das aulas de vôo e parou de escalar. Que alívio! E o melhor de tudo foi descobrir que dava certo ser eu mesmo...e deixar que meus familiares fossem eles mesmos. A originalidade e a criatividade voltaram a fluir!

Descanse, então. Aprecie sua espécie espiritual. Cultive suas próprias capacidades. Seu próprio estilo. Valorize os membros de sua família e de sua igreja pelo que são, mesmo que a visão ou o estilo deles esteja a quilômetros do seu. Coelhos não voam. Falcões não nadam. Patos ficam engraçados tentando escalar. Esquilos não têm penas.

Pare de comparar. Goste de ser quem você é! Há muito espaço na floresta!!

Charles R. Swindoll - “A Rabit on the Swim Team”, Growing strong in the Seasons of Life, pp 312-314 (traduzido pelo Bira)