segunda-feira, 17 de setembro de 2007

QUE TAL 99,9%


Romanos 4.4-5 e Salmos 103


Quando os Hotéis Ritz Carlton receberam o Prêmio Nacional de Qualidade Malcolm Baldrige, o proprietário dessa renomada organização, senhor Willian Johnson, declarou que agora precisariam trabalhar ainda mais para ganhar o respeito que acompanhava o prêmio. "Qualidade", disse ele, "é uma corrida sem linha de chegada."

Esse homem tem razão. A excelência competitiva exige 100% o tempo todo. Você já examinou as consequências de chegar "quase, mas não inteiramente"? Segundo uma ótima pesquisa fita por Natalie Gabal, se 99,9% fossem considerados suficientes, então só neste ao...dois milhões de documentos seriam perdidos pelo Departamento da Receita Federal, doze recém-nascidos diariamente seriam entregues aos pais errados; duzentas e uma cirurgias de marca-passo seriam mal realizadas; seriam prescritas vinte mil receitas médicas contendo erros (só para citar alguns exemplos).

Em vez de aplicar isso negativamente ao lado prático da vida, prefiro aplicá-lo positivamente ao lado teológico. Lembra-se daquela palavra esquecida, "justificação"? Justificação é o ato soberano de Deus, pelo qual declara justo o pecador que crê, enquanto este ainda se encontra em pecado. Ele não nos torna repentinamente justos (ainda pecamos), mas nos declara justos. Quando Deus nos declara justos? 100%. Pare e pense. Por meio da fé na morte substitutiva de Cristo em seu lugar e em sua ressurreição, o pecador, antes perdido, é instantânea, incondicional e permanentemente "declarado 100% justo". Qualquer coisa menos que isso e não seremos justos...seremos quase justos.

Se fôssemos declarados 99,9% justos, alguns versículos teriam de ser rescritos, como por exemplo, Isaías 1.18, que talves então dissesse: Vinde, pois, e arrazoemos, diz o Senhor, ainda que os vossos pecados sejam como escarlate, eles se tornarão rosa claro. Absurdo! A promessa de perdão dos pecados é tudo ou nada.

Ao contrário da corrida terrena pela excelência, a corrida contra o pecado tinha uma linha de chegada. Se não fosse assim, ao dar seu último suspiro, Jesus diria: "Está quase consumado". Seríamos, então, obrigados a continuar nos esforçando para completarmos algo que Cristo não teria terminado na cruz.

Nunca devemos esquecer de que Deus nos quer "brancos como a neve" e não rosa claro.


Se Cristo tivesse pago 99,9% da dívida do pecado, nenhum de nós teria chance de chegar ao céu.


(extraído do livro Dia a Dia com Charles Swindoll - pág. 39)




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